terça-feira, 5 de abril de 2011

Despedida



Se de alegria meu peito fora invadido
Agora nessa hora está partido
Por tamanha falta que me faz
O teu poetar, os teus declamares
Que me acostumei a olhar

“Sinto muito” palavra dita
Hoje é a mais sentida
O sentido dela se desfaz
Por magoar sem querer quem se gosta
Você é o que me importa
É ausência que somente doí

Te dedico meus últimos dizeres
Sem súplicas, sem bajulações
Perdoar é dádiva divina
Esperar infelizmente é minha sina
Seja feliz então...



Auxiliadora RS
15/02/2011  11:32

2 comentários:

kiro disse...

"A despedida mais triste
enegrecidos olhos em riste
de luar desfolhado n'agua
adocicando-se uma n'outra mágoa
que de amores se torna perfeito
inquietamentos. Olhares. Morteiro!"

Anônimo disse...

Que ponto final reticente e ao mesmo tempo poético. Gostei.
Abç