quinta-feira, 31 de março de 2011

Nosso sexo



Me possuir, te possuir
Momentos quentes de corpos ardentes
Que se entregam urgentemente
E copulam animais
Que se batem, se machucam
E no olhar esperam mais
Não há medidas para isso
Esse sexo, compromisso
De amantes anormais

E o cansaço?
Onde está?
Sei lá! não há!
Então...
Vem agora, me devora...
Ouvir baixinho: “abre mais”
Vou deixar, me entregar
A esse gozo de imortais.


Auxiliadora RS
15.02.2011  08:07

2 comentários:

kiro disse...

Ui... Não importa qto releia... sempre instiga!

*-*

Anônimo disse...

Hummm...
Delícia esse poema.
bj