sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Convento

 

A minha dor é um convento mortal
Onde apenas em segredo existe
E insiste em me fazer lembrar
As marcas cheio de clautros
Esculturas minhas, sombrias
Os meus medos andam em corredores
E são almas sem luz
São desamores
Constante lembranças que tu me fez
Os jardins sem cores, possuí lírios de roxos macerados,
Enterrados na terra, alguns jogados,
postados em túmulos, findos e lindos!!!
Nesse convento onde meu eu existe
Ninguém percebe, meu choro é triste
Ninguém me ouve, ninguém me vê,
Ninguém...


Auxiliadora RS
11.11.2011   14:35hs




6 comentários:

Patrícia Pinna disse...

Boa noite, Auxiliadora.Que poema perfeito, leitura excelente, e atenta.
Corredores tão inertes, tão presos, que chegam a nos sufocar.
O medo faz isso, tem esse poder muitas vezes, aliado à solidão.
Que esse convento seja na mente exorcizado, no coração purificado, na essência liberto, e que voltes a viver a beleza do seu interior, outrora cativo.
Excelente fim de semana, e fique com Deus!
Beijo grande!

Anônimo disse...

Oi Auxi,
achei perfeito: "Os jardins sem cores, possuí lírios de roxos macerados,/ Enterrados na terra, alguns jogados,
postados em túmulos, findos e lindos!!!"
Um abraço!

allmylife disse...

Auxi..finalmente retornei aqui no seu cantinho..continua ótimo como sempre..rsrs curta o restinho do feriadão..nos vemos amanhã no trabalho!! rsrs

chica disse...

Lindo,Auxiliadora! Sempre intensos e lindos! beijos,chica

Anne Lieri disse...

Auxiliadora,poesia lindíssima,cheia de sentimento e muito comovente!Eu adorei te visitar!bjs,

Unknown disse...

Oi. que saudades daqui!
Adorei esse seu layout, ficou liindo *-* e como sempre suas postagens são ternas de sentimentos, amor, paixão..Lerei suas postagens outro dia com mais calma.

bjos e volte sempre!