terça-feira, 1 de abril de 2014

Poesias de amigos II


Sabe essas horas perdidas
Em que em precisas mordidas
Arranca em feridas
O teu coração em dor?

Sabe o soluço em clausura
Guardado, miúdo, fissura
Te pega de jeito, sem dó?

Eu tenho sentido no curso de um mar
A garganta seca ao tentar
Sufocar essa desilusão

Então, busco no silêncio da escuridão
Meu ponto de interrogação, sem resposta
Sem certeza, pranto-me uma tristeza
Entrego-me a poesia, fujo da razão!


Zica / Marcos / Auxiliadora
Campo Grande -  30/03/2014

2 comentários:

silvioafonso disse...

.


Tão simples, porém bonito
à beça...

Beijos à dona da chácara e
aos seus convidados.

silvioafonso






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Borboleteando disse...

Muito bom!
Aproveito para lhe desejar uma Feliz e abençoada Páscoa...
Bjos